Em condições normais o Banco do Brasil vem atendendo muito mal seus clientes em Santana. Sofreu quatro assaltos recentemente, sendo dois arrombamentos, uma explosão do cofre e caixas eletrônicos e um assalto a mão armada com refém.
As sucessivas trocas de Gerentes não resolveram o problema de atendimento. Com capacidade para a instalação de seis ou mais caixas eletrônicos apenas dois estão funcionando de forma insatisfatória, passando a maior parte do tempo indisponíveis para saque.
Apesar do exorbitante lucro das redes bancárias no país o Banco do Brasil pouco investe em segurança e conforto aos seus clientes. Sem ter para onde correr e reféns dos serviços bancários os comerciantes, clientes e cidadão comuns só têm a lamentar e pagar a conta. Até quando vamos sofrer essa extorsão financeira com taxas bancárias caríssimas e de tempo e dignidade?
SAIBA
O QUE FAZER PARA NÃO SER PREJUDICADO
A greve dos bancários completa duas semanas nesta
terça-feira (11), sem nenhuma negociação prevista entre os trabalhadores
paralisados e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Os bancários pedem um
aumento real de 5% nos salários; os bancos propuseram 8% de reajuste, sendo
0,56% de aumento real.
Está prevista para hoje, em São Paulo, uma reunião
do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT (Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT), para avaliar a greve e
tentar ampliar ainda mais o movimento, segundo a entidade.
A greve não pode prejudicar o consumidor.
Especialistas orientam, no entanto, que ele deve fazer a sua parte, buscando
canais alternativos para quitar as dívidas.
Os especialistas dizem que é importante se prevenir
de eventuais cobranças de multas por atraso, guardando provas da tentativa de
pagamento da conta. Segundo o advogado especializado em direito bancário
Alexandre Berthe, quem for cobrado pode recorrer ao Procon ou ao Juizado
Especial Cível.
Confira abaixo as orientações dos especialistas
1) Canais alternativos
Quem precisar pagar uma conta e encontrar a agência
fechada deve tentar fazer o pagamento por outros canais, como caixa eletrônico,
internet, telefone e correspondentes bancários (além das lotéricas, alguns
hipermercados oferecem o serviço);
2) Negociação com o fornecedor
O pagamento de mensalidades pode ser negociado
diretamente com escolas ou operadoras de planos de saúde, por exemplo. O
consumidor deve pedir uma prorrogação do prazo de vencimento ou outra forma de
pagamento, como débito na conta. As empresas são obrigadas a oferecer outras
opções;
3) Multas
O Idec informa que, como a greve não é uma situação
gerada pelo consumidor, o atraso no pagamento não deve gerar penalidades para
ele. Caso o pagamento não seja possível, a dívida não poderá ser cobrada com
juros ou multa;
4) Provas
É interessante manter alguma prova da tentativa de
pagamento, como uma foto tirada do celular mostrando que a agência estava
fechada, para evitar a cobrança de multas ou juros. As próprias notícias publicadas
pela imprensa informando sobre a greve podem servir como prova.
5) Protocolo de atendimento
O consumidor que entrou em contato com a empresa
pedindo uma alternativa para pagamento deve anotar o dia e a hora desse
contato, além de pedir o número de protocolo de atendimento. Essa é outra
maneira de se evitar cobranças futuras, sugere o advogado do Idec (Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor) Flávio Siqueira Júnior;
6) Procon e Juizados
Se o consumidor tentou pagar a conta, não conseguiu
e ainda assim foi cobrado de multa ou juros pelo atraso, ele deve fazer o
pagamento, para não ter o nome incluído em cadastros de proteção ao crédito.
Depois, deverá registrar queixa no Procon ou nos Juizados Especiais Cíveis;
7) Financiamento imobiliário
A greve pode gerar atraso na análise e na aprovação
de financiamentos de imóveis, e algumas certidões que o consumidor obteve em
cartório e levou ao banco poderão vencer nesse período. Mas, segundo o advogado
Alexandre Berthe, o banco é que terá de assumir a despesa, caso seja necessário
tirar novas certidões;
8) Cuidado com a segurança
O consumidor que não tem o hábito de usar caixa
eletrônico e quiser pagar alguma conta não deve pedir ajuda a estranhos. Como
não haverá funcionário da agência para prestar ajuda, ele deve levar alguém
para ajudar, se necessário. “Aumenta muito a quantidade de golpes nos períodos
de greve”, diz o advogado Alexandre Berthe.
Dicas disponível em: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/10/11/greve-dos-bancarios-completa-duas-semanas-saiba-o-que-fazer.jhtm
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